quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

UM PREFEITO QUE NÃO TEM COMPROMISSO COM A CULTURA


PASMEM INTERNAUTAS:
O prefeito Gilson dos Anjos, não tem jeito mesmo, pela segunda vez não dá à mínima para cultura da nossa cidade. A primeira foi não comemorar os 56 anos de emancipação política dia 25 de Novembro. Pasmem leitores: nesse dia 13 de Dezembro, é o dia da festa da padroeira, Santa Luzia. O povo de Barra dos Coqueiros, sabe que nos festejos a outra atração que chama a atenção da comunidade, é o festival Canta Barra, onde todos os artistas esperam um ano para participar do maior festival de Rua do Estado e, porque não dizer, do Brasil. É uma oportunidade que surgiu em 1989 na administração do ex-prefeito e hoje vereador Alberto Macedo.

Na época o Diretor de Turismo, Erasmo César Valido Santa Bárbara, popularmente conhecido por NINO, consegui realizar o seu sonho de fazer um festival só com os compositores da Barra dos Coqueiros.


Nesse dia 13 de Dezembro o festival vai completar 19 anos de existência. Todos os compositores esperam o festival para poder mostrar à comunidade o seu trabalho. A comunidade fica ansiosa por esse momento por que eles fazem questão de aplaudir os artistas da terra. Não é a primeira vez que o prefeito frustra covardemente a comunidade e os compositores. Esta é a prática infeliz desse cidadão que por várias vezes mostra que não tem compromisso com os valores culturais da nossa querida cidade. Volto a indagar : Para que serve a secretaria de Cultura ?



PARA O PREFEITO GILSON DOS ANJOS OS MEUS PÊSAMES!!!!

PARA OS ARTISTAS, O MEU CONSOLO!!!!

3 comentários:

REDE LUPPA disse...

Uma vergonha, uma verdadeira falta de respeito com os artistas da terra

Anônimo disse...

Meu caro Gilmar.Há algum tempo atrás eu conversando com dois colegas universitários sobre musica, na qual essa disciplina fazia parte do curso deles, perguntei sobre a musica popular brasileira e a sua historia.Para surpresa minha, na cabeça desses dois, a nossa MPB teve inicio com Gil Caetano Zé Ramalhos e outros desses tempo.Perguntei sobre Noel,Pixinguinha,Braguinha,Lamartine Babo,Ari Barroso,Cartola e tantos icones da nossa historia musical e constatei um desconhecimento de quase 100% da nossa historia musical.Basta ver meu amigo em nosso estado a quem estão entregues as secretarias de cultura dos nossos municipios.Acabaram com os festivais nossos musicos são mal pagos e humilhados.Até nas universidades certos mestres dizem que esses compositores mais antigos eram bregas.Certa vez perguntei em uma conversa informal para uma platéia de pre universitarios quais as diferenças entre brega,seresta e serenata, só uma moça me respondeu o certo.O outro lado da moeda:Uma prima minha estava em uma festa no Central Park há uns anos atrás assistindo a um show de uma jovem cantora chamada Alanis Morissetti.Era aniversario de New York.De repente ela começou a cantar New York New York, musica de 1977 gravada e imortalizada por Frank Sinatra.Todos sabiam a letra.Depois subiu no palco a pedido dela um jovem negro e cantou acompanhando no piano uma outra New York, New York.Essa foi gravada nos anos 40 por um cantor negro chamado Bobby Short e novamente todos sabiam a letra inclusive os jovens.Veja meu caro Gilmar! são dois povos e duas culturas diferentes.Pergunte a um jovem americano se conheçem Pat Boone,Andy Willians e Connie Frances?Não só ele sabe como assovia uma canção deles, isso eu posso afirmar. Em uma conversa que eu tive com um americano de uns 30 anos tempos atrás. Ele sabia da sua cultura.Esse texto talvez explique a sua revolta meu caro Gilmar Oliveira.Continue cobrando
Do amigo Jose Welligton Figueiroa Melo
figueiroam@bol.com.br

Kleber Resende disse...

José Wellington, com certeza você conversou com pessoas do tipo curiosas como eu, que procuram musicas de todo o mundo e de todas as épocas, mas nos EUA a coisa não é tão evoluida como você tenta mostrar, na verdade o jovem americano escuta é um rap burguês com letras muito pobres, letras onde o que é valorizado são carros, jóias e muito dinheiro. Ou quando diferente, são aquelas cantoras onde a ultima coisa que elas tem a mostra é a musica, com raras exceções. Essa é a cultura americana de massa. Mas poucos valorizam os reis do jazz por exemplo. Enfim... mas olhando para o nosso mundo aqui, eu não critico nem chamo de sem cultura aqueles que escutam o brega, o pagode ou essas vertentes, entretanto, acredito que a musica de verdade, aquela feita com dedicação à sonoridade e às letras, perde cada vez mais seu espaço, inclusive na Barra. Enquanto meio milhão vai para bandas da bahia no carnaval, e outros milhares para sertanejos que nenhuma ligação tem com nossa terra, nossos artistas não conseguem nem um misero palco para mostras seu trabalho.
Seriam as cavalgadas mais importantes? Seria axé nossa cultura? ...